Igreja de Bom Jesus da Coluna |
Lá, a parlamentar ratificou a necessidade de prosseguir na luta pela preservação daquelas terras públicas que pertencem à população do Rio de Janeiro e que, atualmente, estão envolvidas no polêmico objetivo da Prefeitura em comprar do Exército uma área equivalente a 47 mil m2 da Ilha de Bom Jesus para doá-los, gratuitamente, por um século (!), à multinacionais.
Os moradores da Ilha estão preocupados e indignados não apenas com a perda de suas casas, mas também com a destruição de uma área ecologicamente preservada há mais de 100 anos, com a pretendida implantação das empresas.
A área cedida já está sendo cercada, e a “promessa” é de corte de centenas de árvores, inclusive de pau-brasil, nativas da região. Tudo isso com o falso nome de “Distrito Verde”. (Veja mais)
Confira os registros da visita:
A Igreja de Bom Jesus da Coluna
A igreja constitui-se no remanescente de um convento que a Ordem dos Franciscanos ali edificou em 1705. No século XIX, o Príncipe-Regente D. João, devoto de São Francisco de Assis, por diversas vezes esteve na ilha, realizando as suas devoções na igreja. Mais tarde, as dependências do convento funcionaram como hospital.
No contexto da Guerra da Tríplice Aliança, por determinação pessoal do Imperador Pedro IIl, inspirado no Hotel des Invalides em Paris, a partir de 1868, foram transformadas por decreto em Asilo para os Inválidos da Pátria.
O Asilo funcionou até 1976, tendo recebido militares, doentes e mutilados, que combateram não apenas naquele conflito, mas posteriormente na repressão de duas insurreições internas, a Guerra de Canudos e a Guerra do Contestado.
Tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1937, encontra-se classificada como Patrimônio Cultural do Brasil.
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