É A MORTE DO PARQUE, OU O PARQUE DOS ABUSOS, NAS BARBAS DAS AUTORIDADES ! DOMÍNIO DO DINHEIRO INTERNACIONAL ÀS CUSTAS DO BEM PÚBLICO. E VAI PIORAR....
Confira no vídeo abaixo:
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2.1. o custo estimado da obra não resultará uma produção de energia economicamente viável.
2.2. A usina atingirá uma área de ocupação indígena, além de provocar um significativo deslocamento de população nas áreas a serem inundadas.
2.3. A área atingirá parte da Mata Atlântica, já quase totalmente consumida pelo “desenvolvimento” econômico, apesar de nominalmente protegida pela Constituição Federal de 1988.
3. O Ministério Público Federal, que não joga conversa fora, já entrou com diversas ações contra, mas quando ganha umas liminares, elas são cassadas nos Tribunais Superiores. Para o Governo, no entanto, parece que “vencer” essa passou a ser como um jogo, uma rinha de galo. Não há o que pensar; o que vale agora é ganhar. Coisa de apostador, e de mostrar a força, a esperteza; de mostrar quem manda...
4. Furacões, terremotos, chuvas torrenciais, vulcões (...), tudo isto é brincadeirinha, pois na hora “h” o pensamento é aquele “antiguinho” mesmo: tem que “crescer” de qualquer forma, pois dá preguiça buscar alternativas tecnológicas modernas, que não destruam as riquezas insubstituíveis. Tudo muito míope, pois o prazo que enxergam é o de 2015, 2016... Uma pobreza.
Jurisprudências do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), com comentários SR, e a Legislação da última semana. (Veja mais)
Caminhões transportam barcos e lanchas de shEIKs !
Inundações no Rio fazem parte da nossa história. Este não é o problema. A questão é que não aprendermos com ela. O discurso que se ouve é que precisamos crescer, crescer e crescer. Como fazê-lo sem o cuidado devido?
Sem precaução, este crescimento pode virar o caos, se já não o é: transportes públicos que não funcionam, pois são caros, lotados e levam horas para chegar ao destino; pessoas sem acesso à moradia, que se apinham em morros e comunidades irregulares, sem condições mínimas de salubridade, segurança, higiene, cidades grandes, sem dúvida, mas que não oferecem qualidade de vida!
Crescimento físico, construções elitizadas, ocupação intensa das cidades, sem prévio exame dos limites de sua sustentabilidade é a regra que nos é passada, diuturnamente, como sinônimo de desenvolvimento! E não é. Nossa legislação de ocupação do solo é viciada em premissas e idéias velhas, de riqueza sem bem estar. De cidades pouco sociais, pouco distributivas, pouco cidades (...).
Insiste nesta antiga questão de “desenvolvimento”. Os grandes projetos nos são passados como nossa salvação econômica. Seremos ricos, (se viermos a ser ricos), e afogados; enterrados com nossas moedas falsas, que vendem dinheiro como sinônimo de bem estar.
Quando parar de chover e as águas baixarem, será que lembraremos que temos que impedir que impermeabilizem o Parque do Flamengo com construções de Centro de convenções privados, aterrem os canais de Várzea grande e pequena, aumentem desmensuradamente o gabarito e a densidade de ocupação das áreas de aterro do Porto do Rio, levantem espigões nas áreas de preservação de baixa densidade do Centro?
Quem está votando as leis que permitem isto? Sabemos quem são os responsáveis ou não importa? Para quem não se importa, então as águas ainda vão rolar.
Para nós, reagir é preciso; e começar por uma legislação adequada a um novo padrão de qualidade de vida e bem estar, que pode não ser suficiente, mas certamente é necessária, imprescindível mesmo, nos Municípios e no Estado!
O que será que já foi votado para melhorar a ocupação do solo em Angra dos Reis, para prevenir os desastres acontecidos em de janeiro deste ano? E na Assembléia Legislativa do Estado? Quais as ideias e propostas dos legisladores municipais e estaduais?
Nada + nada = nada.
"Para alegrar nossos corações, ainda resta Copacabana nos dias de sol. Veja o diário fotográfico da carioca Til Pestana, aqui"