Em maio deste ano, nosso Gabinete registrou o cenário devastador do desmonte do Hotel Glória para a implantação do “Glória Palace”, e que tem alterado de forma significativa o cotidiano dos moradores de prédios da Rua do Russel, vizinhos das obras.
São mais de três anos de convivência com um barulho ensurdecedor, poeira constante oriunda do pó de pedra e o desconforto das mudanças nas rotinas. Tudo isso somado à falta de informações por parte da empresa EBX, responsável pelas obras, e um cronograma sem transparência, alterado várias vezes.
São mais de três anos de convivência com um barulho ensurdecedor, poeira constante oriunda do pó de pedra e o desconforto das mudanças nas rotinas. Tudo isso somado à falta de informações por parte da empresa EBX, responsável pelas obras, e um cronograma sem transparência, alterado várias vezes.
Nesta semana, estivemos novamente com os moradores e a situação constatada ressalta ainda mais os problemas acumulados durante todo esse período. A luz no fim do túnel parece ainda distante da realidade da região que viu seu dia a dia mudar radicalmente.
Transtornos - De acordo com os relatos, todos se mostram cientes dos possíveis “benefícios” trazidos após a conclusão das obras que, contudo, ficam minimizados diante dos transtornos.
Muitos moradores tiveram seus aparelhos eletrônicos danificados, apresentaram problemas de saúde e ficaram impossibilitados de exercerem atividades profissionais em suas residências durante o período das obras, ou seja, das 9h às 17h, de segunda à sexta-feira.
O atual estágio do desmonte inclui furos nas rochas ainda existentes, injeção de substâncias químicas para dilatação das mesmas, e o recolhimento dos enormes fragmentos resultantes dessa operação. Não se sabe até se há perigo de infiltração dessas substâncias no solo, ou se elas podem acarretar danos para a saúde dos moradores.
Tudo isso em meio ao intenso uso de britadeiras e máquinas de grande porte, além do uso de grande quantidade de água para o encharcamento dos furos, o que acaba por atrair insetos.
O término dessa etapa está previsto para maio de 2012. Depois disso, serão iniciadas novas etapas, que talvez sejam finalizadas em 2014. Um cenário de poucas perspectivas para a população vizinha às obras, predominantemente composta de pessoas com idades superiores aos 60 anos.
Muitos moradores tiveram seus aparelhos eletrônicos danificados, apresentaram problemas de saúde e ficaram impossibilitados de exercerem atividades profissionais em suas residências durante o período das obras, ou seja, das 9h às 17h, de segunda à sexta-feira.
O atual estágio do desmonte inclui furos nas rochas ainda existentes, injeção de substâncias químicas para dilatação das mesmas, e o recolhimento dos enormes fragmentos resultantes dessa operação. Não se sabe até se há perigo de infiltração dessas substâncias no solo, ou se elas podem acarretar danos para a saúde dos moradores.
Tudo isso em meio ao intenso uso de britadeiras e máquinas de grande porte, além do uso de grande quantidade de água para o encharcamento dos furos, o que acaba por atrair insetos.
O término dessa etapa está previsto para maio de 2012. Depois disso, serão iniciadas novas etapas, que talvez sejam finalizadas em 2014. Um cenário de poucas perspectivas para a população vizinha às obras, predominantemente composta de pessoas com idades superiores aos 60 anos.
Somente advertências
A Coordenadoria de Fiscalização Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAC) nos informou que, até então, a empresa não foi multada, mas simplesmente advertida por trabalhar aos sábados fora do horário estabelecido por lei.
Caso haja reincidência no descumprimento dos horários estabelecidos, os moradores devem “continuar ligando” para os órgãos responsáveis para que, só então, a obra seja multada.
Ainda segundo o setor de fiscalização, por se tratar de obra-construção (que, diga-se de passagem, em três anos só fez demolir ..), será “muito difícil a interdição”. No máximo, pode-se obter uma minimização do barulho. Além disso, a autuação não inibe o licenciamento ambiental do projeto.
Assim, mesmo com a evidente ausência de um planejamento sobre o impacto da obra sobre a vizinhança, em um projeto beneficiado por milhões de reais do BNDES e que tem transtornado a vida de dezenas de pessoas, isso ainda é a realidade dos moradores da Rua do Russel.
A Coordenadoria de Fiscalização Ambiental da Secretaria Municipal do Meio Ambiente (SMAC) nos informou que, até então, a empresa não foi multada, mas simplesmente advertida por trabalhar aos sábados fora do horário estabelecido por lei.
Caso haja reincidência no descumprimento dos horários estabelecidos, os moradores devem “continuar ligando” para os órgãos responsáveis para que, só então, a obra seja multada.
Ainda segundo o setor de fiscalização, por se tratar de obra-construção (que, diga-se de passagem, em três anos só fez demolir ..), será “muito difícil a interdição”. No máximo, pode-se obter uma minimização do barulho. Além disso, a autuação não inibe o licenciamento ambiental do projeto.
Assim, mesmo com a evidente ausência de um planejamento sobre o impacto da obra sobre a vizinhança, em um projeto beneficiado por milhões de reais do BNDES e que tem transtornado a vida de dezenas de pessoas, isso ainda é a realidade dos moradores da Rua do Russel.
Confira abaixo, um minuto apenas, os ruídos das máquinas com os quais os moradores convivem há três anos.
2 comentários:
Parabens pela matéria. Mostra exatamente o que nós moradores da região estamos sofrendo. Hoje, por exemplo, são 5 britadeira funcionando ao mesmo tempo. Insuportável. Vamos ficar surdos com o aval do poder público.
Obrigado pelo apoio.
Sergio S. Morais
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