terça-feira, 4 de outubro de 2011

OPÇÕES PARTIDÁRIAS VERDES PARA O RIO

POLÍTICA

Qual a opção “verde” para a Cidade do Rio de Janeiro para 2012?



Esta é a pergunta que não só a Executiva Municipal do partido se faz, mas também muitos eleitores cariocas que não concordam com a Cidade-mercadoria que está sendo proposta para consumo eleitoral.

O atual prefeito da Cidade, atualmente filiado ao PMDB, Eduardo Paes, segundo o noticiado na imprensa, estaria se coligando com mais 16 partidos para tornar sua reeleição o retrato da invencibilidade eleitoral.

Seria uma unanimidade? Ou a Cidade do “pensamento único”? Se é que existe algum pensamento para a Cidade, já que é difícil identificar qual é a proposta de cidade que se quer, para além dos megaeventos internacionais, incessantemente programados, até 2016. Inebriantes!

É a falta deste projeto de cidade – de ideologia – o ponto central da contraproposta Verde. Uma cidade sustentável, socialmente inclusiva, uma cidade para o século XXI, é a grande candidata verde para as eleições de 2012.

A cidade que emocione seus cidadãos, sem medo das suas ruas, do seu transporte, da dengue, dos seus hospitais, do seu verde demolido, da sua escola sonegada.

Haverá coligação com outros partidos, ou não?

A resposta não poderá ser respondida já, pois construir o programa de Cidade, para que dele surja o candidato natural à Prefeitura é a proposta dos Verdes cariocas para 2012.

Então, o ponto principal, no momento, mais do que a pessoa, é o programa como processo de criação coletiva, como as cidades. E este pode e deve ser suprapartidário, agregando todos que não acreditam na proposta desta oferta de um Rio como “mercadoria internacional”.

Esta é a novidade do PV Rio 2012: construir o programa de uma Cidade sustentável, para além de 2016. Daí surgirá, naturalmente, a indicação das suas candidaturas legislativas, e executiva para 2012.

Foi esta, em resumo, a proposta da Executiva Municipal ampliada, em reunião de 3 de outubro, para o futuro do Rio.

Nossa felicidade urbanística não surgirá, necessariamente, das nossas festas. Nem o nosso turismo melhorará, se o Rio - a nossa Cidade – não se tornar mais justo e equânime.

Confira este ponto de vista nesta entrevista:

"Criador de raking dos países afirma que imagem do Brasil pode piorar depois da Copa"

Um comentário:

Simone Goulart disse...

Fico feliz de ser Verde.