quarta-feira, 18 de maio de 2011

À espera de um resgate – Final


Entrevista exclusiva

Hospital escola mais antigo do Rio aguarda atenção do poder público



(Leia a Parte I e a Parte II desta entrevista)

Recursos federais e do BNDES

Após muito tempo sofrendo o descaso do poder público, o hospital escola, aparentemente, começa a enxergar uma luz no fim do túnel. Desde 2008, o Governo Federal iniciou as primeiras gestões entre os Ministérios da Educação e o da Saúde. O MEC resolveu assumir os hospitais universitários federais, já que estes encontravam-se praticamente sob a responsabilidade do Ministério da Saúde.

“Este (O Ministério da Saúde) tem outra lógica, que é o da assistência, o do atendimento à população. O MEC não. Ele quer o ensino junto com o sistema de saúde, quer formação do pessoal nessa área”, explica Maria Catarina Salvador da Motta.

Assim, desde 2008, iniciaram-se os projetos de reformulação e restauração dos hospitais universitários federais. Segundo a Vice Diretora, existe uma verba (cerca de R$ 200 milhões) que, em breve, será distribuída em três parcelas divididas entre 45 hospitais.

O MEC planejou também um programa de cálculo quantitativo de pessoal, com informações das unidades sobre o número de consultas, internações, procedimentos. Esta planilha é transformada de forma equivalente em leitos, determinando-se quantos funcionários são necessários para a manutenção dessa estrutura.

“Além disso, também tivemos a notícia de que o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) estaria interessado em investir nos hospitais universitários federais. Percebemos que, com esta mudança na qual o MEC se abre e se chega, buscando conversar e negociar, só temos a ganhar”, afirma.

Quanto à reforma dos prédios, ela foi aprovada pelo BNDES, remetido à Fundação José Bonifácio (da UFRJ), que está trabalhando nas necessidades para a abertura da apostila, que é uma conta para o repasse.

“Os hospitais universitários precisam atender a população, mas também devem ensinar. Não podemos ficar só na expectativa do imediato. (...) Temos de incentivar o mestrado, o doutorado, a especialização. É preciso incentivar o funcionário a se qualificar. Assim, tentamos avançar, mesmo com as dificuldades. Tudo muda quando existe uma proposta pedagógica”, finaliza a Vice-Diretora.

Leia esta entrevista na íntegra. Clique aqui.

Em tempo; pelas fotos divulgadas na imprensa, a nova cobertura do Maracanã, imposta pelo modelo internacional, parece exemplar para aqueles países frios, sem estrelas, sem sol, e com ventos gelados.

Adeus Maracanã do país tropical, com seu céu de estrelas, e brisa. Tiraram sua bermuda, para vesti-lo com terno e gravata! Continuamos vergados aos modelitos internacionais, da metrópole para a colônia, ao custo de R$ 1 bilhao. Enquanto isto, o Hesfa e todos os outros hospitais....

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