1. Após as comemorações de fim de ano, a falta de organização do governo municipal e os inúmeros problemas consequentes da ausência de planejamento nas horas que antecederam o show de Roberto Carlos, e durante o mesmo, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, merecem nossa atenção e destaques.
2. Para aqueles que assistiram toda a cobertura do evento no conforto de seus lares, a situação era uma, mas para os que amargaram com o entusiasmo do prefeito, afirmando que os visíveis transtornos causados aos moradores do bairro, era “o ônus a pagar para quem mora em Copacabana”, a situação foi bem diferente.
3.Para aqueles que pensam que algumas “horas” de bloqueio de ruas não se compararam com a magnitude propiciada a milhares de espectadores, engana-se. A questão é ampla e nos leva a refletir sobre a capacidade de organização dor órgãos públicos em situações como esta. Na ocasião, muitas pessoas, moradoras de Copacabana e Botafogo, depararm-se com ruas bloqueadas por ordens da Prefeitura do Rio de Janeiro. Dentre estes, incluíram-se pessoas doentes, famílias inteiras, gestantes e crianças. Tudo isso em pleno Natal ! E não houve choro ou vela que fizesse com que a Superintendência de Tráfego e a Polícia Militar compreendessem a situação instaurada. Afinal “ordens, são ordens”. Até mesmo a apresentação de carnês de IPTUs quitados (caríssimos), comprovando a moradia, foram insuficientes.
4. “ O ônus que eu pago é o IPTU. Se o bairro não tem estrutura para realizar um show dessa magnitude, sem ter que impedir os moradores de voltarem para casa ou saírem de carro, então que escolha uma área mais adequada”, afirmou o juiz André Ricardo de Francis Ramos, morador de Copacabana, segundo matéria publicada pelo jornal “O Globo”. O mesmo entrou com um mandado de segurança no plantão judiciário e conseguiu liminar para poder voltar para casa, de carro, depois das 15h.
5. “Ao conceder a liminar, a juíza Veleda Suzette Carvalho sustentou que a prefeitura tem o direito de restringir direitos individuais em prol do interesse coletivo, mas deveria ter divulgado a intenção de fechar os acessos ao bairro com mais antecedência, para dar tempo aos moradores de se organizarem”, afirmou ainda a matéria. No entanto, a limitação sofrida pelos moradores não está prevista em lei, não cabendo ao Chefe do Executivo exercer seu poder discricionário sob direito constitucional.
6. Sobrou multa para os revoltados, seja pelo furo ao bloqueio, ou por desacato à autoridade. É claro que o Rio precisa e merece que eventos sejam realizados. A Cidade, se estruturada em diversos aspectos, tem tudo para receber visitantes e proporcionar tal satisfação à população. Mas, na base do “tudo junto, e misturado”, não tem como. Os resultados estão aí, nos bastidores, nem sempre divulgados para não tirar o “brilho” da festa. Não podemos à beira de sediarmos uma Copa do Mundo, observar pessoas na rua, impedidas de ir e vir de suas residências.
7. E a prefeitura o que disse ? Preferiu não comentar...
Confira abaixo, flagrantes que comprovam por si só, a relevância dos fatos. Como diria o "Rei", ou quem sabe o próprio prefeito, "Detalhes" :
2. Para aqueles que assistiram toda a cobertura do evento no conforto de seus lares, a situação era uma, mas para os que amargaram com o entusiasmo do prefeito, afirmando que os visíveis transtornos causados aos moradores do bairro, era “o ônus a pagar para quem mora em Copacabana”, a situação foi bem diferente.
3.Para aqueles que pensam que algumas “horas” de bloqueio de ruas não se compararam com a magnitude propiciada a milhares de espectadores, engana-se. A questão é ampla e nos leva a refletir sobre a capacidade de organização dor órgãos públicos em situações como esta. Na ocasião, muitas pessoas, moradoras de Copacabana e Botafogo, depararm-se com ruas bloqueadas por ordens da Prefeitura do Rio de Janeiro. Dentre estes, incluíram-se pessoas doentes, famílias inteiras, gestantes e crianças. Tudo isso em pleno Natal ! E não houve choro ou vela que fizesse com que a Superintendência de Tráfego e a Polícia Militar compreendessem a situação instaurada. Afinal “ordens, são ordens”. Até mesmo a apresentação de carnês de IPTUs quitados (caríssimos), comprovando a moradia, foram insuficientes.
4. “ O ônus que eu pago é o IPTU. Se o bairro não tem estrutura para realizar um show dessa magnitude, sem ter que impedir os moradores de voltarem para casa ou saírem de carro, então que escolha uma área mais adequada”, afirmou o juiz André Ricardo de Francis Ramos, morador de Copacabana, segundo matéria publicada pelo jornal “O Globo”. O mesmo entrou com um mandado de segurança no plantão judiciário e conseguiu liminar para poder voltar para casa, de carro, depois das 15h.
5. “Ao conceder a liminar, a juíza Veleda Suzette Carvalho sustentou que a prefeitura tem o direito de restringir direitos individuais em prol do interesse coletivo, mas deveria ter divulgado a intenção de fechar os acessos ao bairro com mais antecedência, para dar tempo aos moradores de se organizarem”, afirmou ainda a matéria. No entanto, a limitação sofrida pelos moradores não está prevista em lei, não cabendo ao Chefe do Executivo exercer seu poder discricionário sob direito constitucional.
6. Sobrou multa para os revoltados, seja pelo furo ao bloqueio, ou por desacato à autoridade. É claro que o Rio precisa e merece que eventos sejam realizados. A Cidade, se estruturada em diversos aspectos, tem tudo para receber visitantes e proporcionar tal satisfação à população. Mas, na base do “tudo junto, e misturado”, não tem como. Os resultados estão aí, nos bastidores, nem sempre divulgados para não tirar o “brilho” da festa. Não podemos à beira de sediarmos uma Copa do Mundo, observar pessoas na rua, impedidas de ir e vir de suas residências.
7. E a prefeitura o que disse ? Preferiu não comentar...
Confira abaixo, flagrantes que comprovam por si só, a relevância dos fatos. Como diria o "Rei", ou quem sabe o próprio prefeito, "Detalhes" :
Nenhum comentário:
Postar um comentário