1. Ambos os relatores destas leis, no Rio e em Brasília, coincidentemente ambos do PCdoB e da base governista, respectivamente, estão colocando urgência em votar os projetos mencionados, acima do interesse do consenso. E isto em pleno período eleitoral, quando há urgência também em obter recursos para campanhas. Uma coisa é certa: os recursos só virão daqueles que ficarem satisfeitos, que só os darão se as posições vantajosas pleiteadas nas leis saírem a tempo de se fazer as doações. Portanto o prazo é agora, em julho, agosto, ou no começo de setembro, para o segundo turno.
2. As grandes doações vêm de empresas. Dentre elas, muitas empreiteiras, e donas de empresas de agronegócios. (Veja a tabela publicada na postagem de ontem sobre o faturamento das empreiteiras no Brasil em 2009.) Elas se interessam, por seus negócios, tanto pela terra urbana, quanto da terra rural. Portanto, tanto pelo Plano Diretor do Rio, quanto pelo Código Florestal. É agora a hora!
3. O candidato precisa do voto do eleitor pessoa física, mas é o dinheiro da pessoa jurídica que é substancial para sua campanha. A pessoa jurídica não vota. Não é cidadão. Porque é então que a pessoa jurídica, que não vota, pode fazer doação para uma eleição que não lhe concerne? Por que teria interesse?
4. Daí perguntamos também: por que esta súbita pressa em votar projetos de lei que dizem respeito a terras, sua ocupação econômica hipervalorizada, com possíveis danos à qualidade ambiental e urbanística, em pleno processo eleitoral?
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Possíveis contaminações de interesses foram denunciadas nas notícias do Congresso em Foco em relação ao Código Florestal.
E no Rio, em relação ao Plano Diretor, estamos livres desta contaminação?
E no Rio, em relação ao Plano Diretor, estamos livres desta contaminação?
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