sexta-feira, 9 de março de 2012

Natureza e o Rio: como vai?

As mãos que salvam... em Arraial do Cabo/RJ





E aquelas que destroem:

Nesta semana, num bairro da Zona Sul do Rio (na Gávea), sem qualquer consulta ou aviso à comunidade, várias árvores foram cortadas em uma área pública que era usada, há mais de uma década, como praça pelos moradores. 

A venda da área pública foi, mais uma vez, uma decisão unilateral da administração municipal, embora o bairro possua associação de moradores ativa e participativa em conselhos comunitários.  

Nesse caso, o Governo da Cidade do Rio, em face ao escândalo do corte de árvores e do protesto dos moradores, voltou atrás e pretende devolver o dinheiro da venda à imobiliária, além de plantar novas árvores. 

Mas, até quando os cariocas correrão, semanalmente, atrás dos prejuízos dos cortes de milhares de árvores no Rio, em todos os outros bairros, em função de megaobras e ocupação de praças? 

Até quando as decisões de obras públicas serão unilaterais e subjetivas ?

Eleger um prefeito significa eleger um imperador urbano a cada 4 anos?

Vejam as fotos:





Confira mais registros aqui.

Um comentário:

Sergius disse...

Quem dera, a eleição do prefeito fosse para a eleição de um imperador...
Assim, pelo menos, teríamos um regime monárquico eletivo e constitucional, onde o imperador é apenas um chefe simbólico do executivo, cabendo a pessoas competentes e honestas a administração pública, além desse imperador poder ser deposto pelo parlamento.